quarta-feira, 16 de março de 2011

rascunho vinte

poema bonito é quando não tem apalavra amor,
para assim não ter correr o risco
de ser dor.
turbeculose,
boêmia,
noites de farra
noites escrever,
poetas não morrer doentes,
morrem amando suas inspiradas mulheres.

rascunho dezenove

é madrugada e meu sonho não existe sem você.

rascunho dezoito

saudade,
dos poemas inéditos
das tardes ensolaradas
do beijo
e cafuné
de rir presente a
tua visita,
adorável companhia.

rascunho dezessete

o que escrever para o carnaval?
beijos,
amassos
e gingados?!
talvez!

rascunho dezesseis

tac!
tac!
tac!
o som que precede os meus sentimentos
e desejos.

rascunho quinze

sou o que sou por necessidade do destino,
sou o que sou sem ao menos
perguntado ser,
questionado sobre.
sou tudo isso hoje,
tudo o que posso escrever,
sou poeta,
amante das palavas
e das curvas de mulher.

rascunho quatorze

Paciência que entra pela janela aberta
sente-se.
Não quero ser ausente dele.

rascunho treze

Quatro letras: acreditei ser possível.

rascunho doze

Não há paciência que resista a tanta solidão.